
Fórum Econômico Mundial: futuro do trabalho está na educação
Nos últimos anos, o tema “Futuro do Trabalho” vem ganhando cada vez mais destaque no Fórum Econômico Mundial e neste ano não foi diferente. O evento, que aconteceu entre os dias 21 e 24 de janeiro, em Davos, nos trouxe ótimas ideias e insights, muito alinhados com as convicções e práticas de nossa equipe. Vimos, por exemplo, que a tecnologia terá impacto nas tarefas, e não nos empregos. Outro dado que nos deixou muito animados é que cerca de 6,1 milhões de novos empregos serão criados até 2022.
O que nos leva a uma reflexão muito estimulante: se a previsão de novos empregos é tão grande e a tecnologia nos auxiliará a cumprir tarefas, qual será o futuro do Desenvolvimento Humano?
Não há dúvidas de que as transformações atuais deixam em evidência as incompatibilidades entre as necessidades do mercado e as novas competências. Em um painel sobre educação em Davos, os participantes apontaram a desconexão entre o que as empresas precisam e o que os programas de educação estão, de fato, trabalhando; em parte, isso é causado pela falta de entendimento e diálogo entre os dois pólos.
O resultado disso? A necessidade eminente de constantemente qualificar esses profissionais.
O fato é que existe um amplo consenso de que precisamos de grandes esforços para preparar as pessoas para novos os empregos e habilidades demandadas, mas ainda há poucas iniciativas efetivas para preparar as pessoas para essas habilidades futuras. Como um economista ganhador do Prêmio Nobel observou em um dos painéis em Davos: “Agora, a escola não garante que você aprenderá; aprender não significa que você terá as habilidades para o mercado de trabalho e ter as habilidades não significa que você terá um emprego – hoje a rota é mais complexa”.
O que precisamos fazer para lidar com essa complexidade? A resposta pode parecer óbvia, mas foi a mesma em vários painéis e grupos em Davos: investir em educação. Mas vale observar que o tom da conversa precisa ser mais inclusivo e democrático. Nós, da SG, acreditamos que a educação é um pilar essencial para o progresso de profissionais e empresas. E, hoje, é preciso desenvolver efetivamente as habilidades, não apenas buscar as “credenciais”.
Vamos juntos revolucionar a aprendizagem?