A cultura organizacional em 2021
Flexibilidade entre presencial e remoto virou palavra de ordem na qualidade de vida dos empregados qualificados. 91% dos profissionais acreditam que o futuro do trabalho será de modelo híbrido, revezando entre dias presenciais e remotos. Os dados fazem parte da 14ª edição do Índice de Confiança Robert Half (ICRH), realizada pela consultoria de recrutamento.
Dentre os que concordam que as equipes híbridas são uma parte permanente do cenário de empregos, os principais motivos apontados foram: os profissionais almejam flexibilidade: 66%; a pandemia ainda é uma realidade: 61%; a produtividade se manteve/aumentou: 57%; melhora do engajamento: 26%; e outro: 6%.
Mas como manter a cultura organizacional num momento como este, com praticamente todos do time trabalhando em regime home office? Bem, é principalmente em momentos de crise, assim como o que estamos vivendo hoje no Brasil e no mundo, que todos, RH, gestores e colaboradores, precisam manter a cultura viva.
Cultura organizacional é o conjunto de hábitos, crenças, valores e comportamentos compartilhados no ambiente de trabalho, que definem como uma determinada empresa conduz seus negócios. Do CEO ao estagiário, a maneira de pensar e agir no trabalho são definidas pela cultura. Quando se tem uma cultura organizacional bem estruturada e implementada, as ações cotidianas são contagiadas pelos valores compartilhados, sendo executados de forma inconsciente e automática.
Novos tempos, nova cultura organicional
Com a adoção do home office surge a preocupação com a manutenção e reforço desse conjunto de princípios. Afinal, independentemente da situação ou contexto, os valores da cultura são definitivos e não podem ser negligenciados.
“Agora que muitos profissionais trabalham em locais diferentes, é ainda mais importante definir uma cultura organizacional clara para criar um “sentimento nós”. Comunicar quais são as prioridades da gestão, onde a empresa se encontra e que visão ela tem pode ser essencial para a motivação dos funcionários”, afirma Flora Alves, CLO da SG – Aprendizagem Corporativa e idealizadora do Trahentem®.
O RH e os gestores devem incentivar as relações humanizadas no contexto profissional, oferecer suporte, treinar a empatia e a capacidade de compreensão com os colegas e com as demais pessoas que convivemos em nosso trabalho. “Na prática, precisamos, como empresa, reconhecer os esforços e valorizar as pessoas individualmente e como parte dos times, trabalhando a motivação das equipes a partir de ações criativas que valorizem uma comunicação clara com o colaborador e, principalmente, que consigam demonstrar cuidado e respeito à saúde e ao bem-estar de cada profissional, seja presencialmente ou durante o home office”.