Jogar para recrutar: a vez é do gamification nos processos seletivos

Jogar para recrutar: a vez é do gamification nos processos seletivos

publicado em 20/12/2021 às 15:18

Apesar de ser difícil saber ao certo quando o termo gamification surgiu, a comunidade acadêmica atribui a autoria ao britânico Nick Pelling, programador britânico que teria cunhado o conceito na década de 1970. Todavia, por trás do nome o significado era bem distante do que conhecemos atualmente. A gamificação, na época, estava relacionada ao desenvolvimento de novas tecnologias, como softwares e, fazendo jus ao nome, jogos digitais.

Quatro décadas depois, o gamification foi ressignificado. A expressão ganhou força com livros, como Gamification – 2ª edição revisada e ampliada: Como Criar Experiências De Aprendizagem Engajadoras, o escrito pela Flora Alves, CLO da SG, e o Jogar para Aprender (que inspirou o título do post!), escrito por Karl Kapp e no universo corporativo como uma ferramenta de aprendizagem e uma metodologia criativa para uso em apresentações, vendas, treinamentos e muito mais.

Contudo, a gamificação, que já deixou de ser uma tendência com muito potencial para se tornar uma poderosa realidade, pode ter o uso ainda mais expandido, sendo, por exemplo, um recurso de extrema valia para processos seletivos.

Hoje, muito se fala sobre a importância do uso de inteligência artificial no recrutamento e seleção. É bem verdade que os algoritmos, quando corretamente desenhados, são determinantes para tornar o processo mais ágil e assertivo tanto para candidato quanto para o recrutador – além de ajudar a economizar tempo e dinheiro. Em contrapartida, é fundamental que o uso de estratégias tecnológicas não se sobressaia ao lado humano da seleção. Nesse ponto, o gamification desempenha um papel de equilíbrio.

A estratégia é engajadora para entrevistas individuais e igualmente para dinâmicas em grupo. Uma vez que os jogos são incorporados à seleção, os candidatos se sentem desafiados a seguir em frente no que é proposto – diferentemente de muitos testes “tradicionais” que mais desmotivam os que disputam à vaga do que estimulam, principalmente porque nem sempre o seu propósito fica claro. É, também, uma tática que não deixa o processo seletivo cansativo.

Com o apoio dos games, os candidatos têm a sua disposição a oportunidade de demonstrar suas soft skills.

Deixe a SG levar os jogos até você!

Segundo a pesquisa Game Brasil 2020, realizada pelo Sioux Group, 73,4% dos brasileiros utilizam plataformas eletrônicas para jogar. Apesar de somente 28,6% alegarem conhecer especificamente o que é a metodologia do gamification, entre todos aqueles que já participaram de alguma dinâmica envolvendo gamificação, 91,7% disseram que a experiência foi positiva e agregadora. Os dados deixam claro que estratégias corporativas com base em games podem não somente ser as “queridinhas” do RH e das lideranças, como também podem deixar candidatos e funcionários satisfeitos.

O desenho de soluções que envolvam jogos, seja para recrutamento, aprendizagem ou qualquer outra necessidade, envolve muito planejamento. É necessário ter um cuidado especial tanto para tornar o game atrativo quanto para compreender o que exatamente ele exigirá do candidato e como isso será favorável ao feedback e à avaliação do recrutador.

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