O que o CONARH 2018 tem a ensinar sobre desenvolvimento humano

O que o CONARH 2018 tem a ensinar sobre desenvolvimento humano

publicado em 20/08/2018 às 11:51

O mês de agosto foi repleto de novidades para os profissionais que atuam em Gestão e Desenvolvimento de pessoas. Além do ATD Summit 2018 (clique aqui para mais informações sobre o evento), o mercado também recebeu a 44º edição do Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas (CONARH) nos dias 14/08 a 16/08 no São Paulo Expo na capital paulista. Ao longo dos três dias do encontro, os participantes entraram em contato com uma média de 100 empresas expositoras e 30 palestras magnas ou simultâneas responsáveis por compartilhar as últimas tendências dos segmentos.

Apesar de a iniciativa ter grande parte do foco no gerenciamento humano, houve approaches que contribuem para a construção de novos insights sobre competências capazes de fazer a diferença no ambiente de trabalho. Se interessou? Listamos as principais abordagens nesse post! Confira!

A importância do protagonismo

Mostrar que todos têm a capacidade de serem protagonistas e por consequência influenciar pessoas de forma positiva por meio de atitudes diferenciadas nas organizações foi a principal intenção do CONARH, sendo que a proposta ficou clara logo na palestra de abertura “caminho para a transformação e geração de propósito” – neste momento se encaixa o seguinte questionamento: o assunto apresenta relação com a temática central do evento? Deixo a resposta para Yohansson Nascimento.  

O atleta paralímpico brasileiro de 31 anos esteve ao palco ao lado dos palestrantes e idealizadores do projeto Caçadores de Bons Exemplos Iara e Eduardo Xavier a fim de compartilhar sua experiência de vida. O esportista com bi-amputação dos membros superiores desde o nascimento já participou de dez campeonatos mundiais e oito jogos parapan-americanos como velocista. A razão das conquistas está na decisão de ser protagonista em vez de ficar envolto em lamentações.

O rapaz é apenas um dos 1.600 bons exemplos que o casal Xavier conheceu nos sete anos de trajetória em busca de pessoas que desejam (e conseguem) fazer a diferença ao redor do Brasil a favor de um mundo melhor. E, para reafirmar que Nascimento fez a melhor escolha ao optar pelo protagonismo, os palestrantes revelaram o que enxergam em comum nas pessoas que conheceram pelo projeto: elas não perdem tempo falando de problemas porque preferem ir de encontro às soluções.

Outra ocasião em que a temática do protagonismo ficou em evidência foi durante o encerramento na palestra da Anitta. Entre ser gestora e cantar, ela revelou que o lado musical é mais fácil do que conduzir uma equipe de profissionais de diversas aptidões e idades. No último dia, a empresária compartilhou um pouco de suas experiências com Marketing e Negócios que começaram a partir de intuição e vontade de vencer.

Anitta acredita que é positivo ter referências na carreira, porém, é preferível protagonizar ações próprias a tomar atitudes com base em comparações com outros profissionais. Na prática, não há a necessidade de ser chefe do negócio para ter pró-atividade, comprometimento e visão de futuro. É preciso ver o trabalho como uma oportunidade de crescimento e não como uma obrigação.

A chave para a liderança eficaz

Você sabia que a chave capaz de abrir a porta para uma liderança eficaz no século XXI é a habilidade de agilidade de aprendizagem? Afinal, em uma sociedade de rupturas, os líderes são cada vez mais confrontados por problemas que pedem atitudes ágeis. Por este motivo, o inovador em gestão de talentos do Center For Creative Leadership George Hallenbeck ministrou uma palestra sobre este tema a fim de orientar os participantes a entender o conceito, identificar a competência, distinguir os tipos de profissionais e ajudá-los a se desenvolver.

Para início de conversa, a competência de agilidade na aprendizagem trata-se da vontade de aprender com a experiência e em seguida aplicá-la em uma situação desafiadora com a certeza de ser bem sucedido. Antes de identificar aqueles com esta qualidade, é fundamental ter em mente que em um ambiente de trabalho há dois grupos de colaboradores. Os high professional que tendem a valorizar feedbacks precisos, claros e com reconhecimento das habilidades sendo motivados por diplomas na parede. Esta categoria tem uma ótima performance em dinâmicas grupais e circunstâncias específicas, além de comportar-se com base em experiências passadas. Por outro lado, os high professional tem afinidade com a exploração. Ou seja, apreciam serem recompensados com a oportunidade de ter novas experiências. Eles são estimulados por “carimbos no passaporte” e se baseiam em perguntas antes de realizar uma decisão.

Já o processo de identificação da habilidade não se relaciona com nacionalidade, idade ou gênero. O primeiro passo para reconhecê-la é observar a maneira que a pessoa encara novos desafios.  É comum que colaboradores ágeis sejam fluídos, adaptáveis, flexíveis e com foco em seguir adiante para aprender e crescer. Vale ressaltar que a agilidade é uma competência que pode ser aprendida e exercitada.

Quando se trata de lidar com pessoas ágeis, o espaço é imprenscindível. Elas gostam de saber que existe uma rede de proteção abaixo delas, mas, sabem que correm o risco de cair. Nestes casos, é importante perguntar a ela “o que você aprendeu?” e “como vai aplicar o conhecimento?”. Novas empreitadas sempre são os melhores meios de recompensas.

O que achou dos insights? Conte para nós! Por fim, não se esqueça de ser o protagonista das suas ações e de ajudar os colegas a crescerem!

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