Nova economia: uma introdução ao capitalismo consciente
O futuro pertence às empresas com propósito. Segundo informações divulgadas pela Ana Couto Branding em parceria com a Officina Sophia Conhecimento Aplicado, 68% dos jovens brasileiros entre 18 e 24 anos estão dispostos a trocar as marcas com as quais se relacionam levando em consideração a relevância delas perante a sociedade. Inclusive, os consumidores afirmaram que chegariam a investir 15% a mais em produtos e serviços baseados neste mindset.
A razão para a ocorrência deste movimento de mercado é simples: o surgimento das startups. Em meados de 2007 as organizações enxutas, mas com olhares inovadores abriram as portas para um novo patamar da economia no qual os grandes executivos passam o controle do sistema de compra-venda para as mãos dos clientes que buscam criar uma identificação com a marca ao almejar um negócio capaz de enxergar além dos lucros. Neste contexto, o conceito de capitalismo consciente destaca-se.
Apesar do termo “capitalismo” apresentar a tendência de remeter a aspectos negativos tais como desigualdade social e deterioração do meio ambiente, é possível dizer que a metodologia resulta em benefícios para toda a cadeia econômica ao ser trabalhada de maneira consciente. A partir deste ângulo, o objetivo de desenvolver a humanidade por meio dos negócios permanece desde que exista um cuidado com as pessoas. Ou seja, há o reconhecimento do valor de todos os stakeholders (clientes, colaboradores, fornecedores e comunidade).
Na prática, as chamadas empresas conscientes foram idealizadas pelos estudiosos Raj Sisodia, Jaf Shereth e David Wolf na intenção de compreender os caminhos percorridos pelas marcas que conseguiam manter um alto nível de fidelização dos consumidores sem precisar realizar altos investimentos em Marketing & Publicidade. Atualmente, o modelo de negócios concretizou-se em quatro princípios.
Em primeiro lugar na lista de pilares do capitalismo consciente encontra-se o “propósito maior” que refere-se ao motivo de existência da companhia. Em seguida, aparece a “cultura consciente” a fim de conectar propósito, stakeholders e processos a valores sociais – o que nos leva diretamente ao terceiro item. A “liderança consciente” trata-se de líderes responsáveis por seguir o propósito da marca e guiar os colaboradores nesta trajetória com a habilidade de gentileza. Por fim, está a “orientação para stakeholders” onde acontece a geração de valores a todas as partes interessadas no negócio.
Neste ponto do artigo, é inevitável abordar a dualidade presente nesta nova proposta de capitalismo. De um lado, os primórdios deste sistema envolvem as características de individualismo, ambição e acumulação de riquezas. Do outro, promove a conscientização, desenvolvimento humano, cooperação e sustentabilidade. Talvez, por isso a novidade seja ainda considerada um mito por muitos profissionais.
Depois de muita leitura sobre o capitalismo consciente, nós da SG acreditamos que esta é uma oportunidade única para impulsionar os efeitos de uma corrente do bem. Portanto, deixamos aqui o convite: vamos juntos nesta jornada? Conheça a SG Presente!